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terça-feira, 21 de julho de 2015

Cunha aceita fazer acareação, mas cobra o mesmo de Dilma e Mercadante

A intenção de Cunha é emplacar deputados de seu círculo próximo na relatoria ou na presidência de cada uma dessas CPIs. Os outros dois postos caberiam à oposição / Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Da Folhapress

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira (20) que aceita ficar cara a cara na CPI da Petrobras com o delator da Lava Jato Julio Camargo. Mas defende que sejam aprovadas acareações de Dilma Rousseff e de ministros do governo.

Para Cunha, Dilma faria acareação com o doleiro Alberto Youssef. E os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) fariam com o dono da UTC, Ricardo Pessoa. "Vamos aprovar todas e fazemos sem problema", afirmou.

O peemedebista adotou como estratégia, desde sexta (17), atacar o governo para se defender da acusação do lobista Julio Camargo, segundo quem Cunha foi destinatário de US$ 5 milhões em propina.

Camargo inicialmente não citou Cunha em sua delação. Mas, após ser informado por que corria o risco de ter seu acordo de delação anulado por omitir informações, confirmou a versão de Youssef.

Cunha nega as acusações e atribui a uma operação do governo junto à Procuradoria-Geral da República a mudança no depoimento. Ele anunciou na sexta o seu rompimento formal com o Planalto.

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