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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Alepe demite 245 comissionados em pacote para economizar R$ 10 milhões

Diogo Moraes (PSB) disputa a 1ª secretaria da Alepe. Foto: reprodução do Facebook

Após várias especulações sobre o enxugamento dos gastos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o primeiro-secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB), confirmou nesta segunda-feira (31) a demissão de 245 comissionados. A medida vai gerar economia de R$ 4,7 milhões nas despesas do Legislativo. No total, a meta é economizar R$ 10 milhões ao ano.

Segundo Moraes, o valor está repartido entre economia com pessoal, o corte do contrato da TV Alepe, que atualmente atua com sob a regência de uma empresa terceirizada, e o arrocho nos gastos gerais na Casa Joaquim Nabuco.

A tesourada ainda não foi detalhada, mas parlamentares presentes à reunião desta manhã explicam que a economia será desde a energia elétrica até o enxugamento em programas realizados na Casa.

“Nós cortamos 245 cargos na Casa, o que representa, ao ano, um corte de R$ 4,7 milhões. Como temos a nossa própria TV Assembleia para ser instalada, nós optamos por desativar a atual [que é terceirizada] enquanto não utilizamos a nossa própria TV e usamos os profissionais concursados”, explicou Diogo. “A economia com a TV será de R$ 1,9 milhão e outros R$ 4 milhões serão economizados em despesas diversas da Casa”, acrescentou o deputado.

Sobre os cortes de comissionados, Moraes explicou que cem funcionários demitidos integram os gabinetes dos deputados, os outros 145 são da área administrativa da Casa. A informação retifica as especulações iniciais, que apontavam a demissão de cinco pessoas em cada gabinete.

“A economia real será de mais de R$ 10 milhões ao ano, sabendo que o nosso orçamento vem com aproximadamente R$ 30 milhões de redução. Isso significa dizer que estamos reduzindo 10% das despesas da assembleia entre 2015 para 2016″, afirmou Moraes.

A previsão do orçamento da Casa Joaquim Nabuco para 2015 era de R$ 491 milhões. O valor corresponde a 1,47% do orçamento do Estado. Com a queda na arrecadação do executivo, automaticamente há um impacto nas receitas da Alepe. O rombo este ano será de R$ 30 milhões.

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