O governo começa a anunciar hoje (11) medidas de
contenção de despesas nos ministérios. Segundo o líder do governo no Senado,
Delcídio do Amaral (PT-MS), as medidas de cunho administrativo serão o início
de uma série de decisões para ajustar os gastos do governo nas próximas
semanas.
O primeiro anúncio será a redução de custeio dos
ministérios, que serão reestruturados e terão contratos de prestação de serviço
revistos para cortar gastos. Em seguida, a equipe econômica deverá anunciar
ajustes que ainda estão sendo estudados em programas de governo, redução de
ministérios, obras e investimentos previstos e que não deverão se realizar.
“A partir de amanhã, o governo já começa a anunciar as
primeiras decisões de caráter administrativo. O governo vai trabalhar no
enxugamento de sua estrutura, no enxugamento de ministérios e na revisão de
contratos de prestação de serviços", acrescentou o líder.
"Ficou acertado que a partir de amanhã o governo
começa a anunciar medidas de cunho administrativo. Na semana que vem,
completaremos as ações do governo, a fim de que possamos sair desse cenário
kafkiano para o Orçamento de 2016”, destacou o parlamentar.
Segundo Delcídio, o governo analisa obras em andamento e
que precisam ser concluídas e os investimentos que podem ser adiados até a
conclusão desses projetos. “Para se ter uma ideia, nós temos 1,5 milhão de
casas para entregar.”
De acordo com o líder, após esse segundo ajuste, o
governo deverá propor novas fontes de receitas “transitórias”, de modo a ajudar
a fechar a conta do Orçamento do próximo ano. As novas receitas deverão incluir
aumento de impostos que não impactem a inflação.
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