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sábado, 26 de setembro de 2015

Itacuruba analisa reduzir salário do prefeito e outras medidas para conter crise


Secretários, vereadores e servidores da Prefeitura Municipal de Itacuruba foram convocados para uma reunião nessa quinta-feira (24), com a proposta de apresentar a atual situação financeira que vive a Prefeitura. A reunião foi aberta com a fala do Prefeito Gustavo Cabral, que explicou sobre o atual momento vivido não só pelo município, mas por todo o país.

Gustavo ressaltou o esforço para fazer os pagamentos salariais em dias, mas diante de tantos cortes na receita da Prefeitura, começaram as dificuldades para fechamento da folha. “Apesar da crise, nosso município, até aqui, tem tido sustentação, realizando suas ações prioritárias”, destacou. Palavras reforçadas com apresentação em PowerPoint, das diversas ações realizadas pelas secretarias municipais ao longos dos últimos dois anos.

Na sequência, o radialista Claudinei Santos, que coordenou a reunião, apresentou notícias de diversas medidas tomadas por municípios em Pernambuco e em outros estados, no que diz respeito aos cortes de gastos. Também foi apresentado aos participantes o resultado de reunião realizada recentemente pela AMUPE com prefeitos, quando José Patriota chamou atenção dos prefeitos para tomada de medidas, e que não devem esperar soluções do Governo Federal, que não está tendo nem pra ele.

Através do Secretário de Administração, Andson Almeida, foi apresentada uma análise do financeiro do Governo Municipal, com reduções de arrecadações desde o ano de 2012. Os dados revelaram também um impacto econômico expressivo, quando ao longo dos anos a receita diminuiu, mas houve aumento no salário mínimo, em custo de produtos e serviços.

O município deveria ter um gasto com pessoal de 54% da arrecadação. A situação atual da folha de pagamento está em 56,07%, com 705 funcionários. Por isso, o Prefeito Gustavo Cabral foi notificado e multado pelo Tribunal de Contas. Risco assumido pelo Prefeito para que não houvesse demissões. As previsões mostram que se nenhuma medida for tomada, no final do ano, a folha ultrapassará os 56,30%. Os gastos com pagamento de pessoal é de R$ 1,1 milhão, precisando reduzir urgentemente para R$ 940 mil, para que no final do ano a folha chegue aos 54% das despesas exigidas por lei e que devem ser atendidas pelo Governo Municipal.(Com informações da Ascom)

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