Estudar fora é um sonho
de muitos jovens brasileiros, mas nem sempre eles têm os recursos financeiros
necessários para pagar a despesa de morar por um tempo em outro país. É por
isso que programas de intercâmbio dos governos estadual e federal têm feito tanto
sucesso e oportunizado a ida de estudantes para outros países. Uma prova disso
foi uma pesquisa elaborada pela Belta (Brazilian Educational & Language
Travel Association), que mostra o aumento de aproximadamente 500% no número de
estudantes brasileiros que fizeram intercâmbio entre os anos de 2003 a 2013.
Esse número pode aumentar se forem adicionadas as 87.364 pessoas que receberam
bolsas de estudos do Ciências sem Fronteiras até julho de 2015.
O estudante Allyson
Lorena, 22 anos, do curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) – Campus Caruaru foi um dos que tiveram a chance de estudar fora do
Brasil. Foi na inscrição da prova de 2013 para o programa federal Ciências Sem
Fronteiras que Allyson viu a chance de estudar fora se tornar realidade. O
estudante passou cerca 1 ano e 6 meses hospedado na casa de uma família na
Irlanda enquanto estudava no Dublin Instituty of Technology. Preferiu não ter
contato com brasileiros para aprender a vivenciar o inglês e sente hoje a
mudança que o intercâmbio fez na sua vida. “Você vai uma pessoa e
volta outra. Você vai dar valor ao seu dinheiro, à sua comida, aprende a ser
independente, corta o cordão umbilical de pai e mãe”, conta.
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