O secretário da Fazenda da gestão Paulo Câmara, Márcio Stefanni, o homem que está no centro do monitoramento dos cortes na máquina pública, ao mesmo tempo em que acompanha a evolução na receita, aproveitou o debate promovido pelo programa Cidade Viva, nesta tarde de quinta, para defender a necessidade de aumento de impostos estaduais, se necessário. Estariam na lista o ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços) e o IPVA.
O Cidade Viva é
apresentado pela jornalista Inês Calado. Participaram da entrevista com o
secretário o editor de Política do JC, Gilvan Oliveira, o titular da coluna
Pinga-Fogo, Giovanni Sandes, e a repórter de Cidades do JC Ciara Carvalho.
No ar, o secretário
frisou que a necessidade de aumentar os impostos, no plano estadual, dependerá
do aumento dos impostos federais, por Dilma. No caso, o governo do Estado
depende da partilha de impostos que são compartilhados com os Estados, como o
IPI, o IR e até mesmo uma eventual ressuscitada CPMF.
“Existem poucas opções.
Não descartamos alternativas, pois tivemos forte queda de receitas e a
manunteção dos serviços do Estado depende de receitas. Não está fora de
cogitação. Cada serviço tem seu custo”, declarou.
“Não quero dizer que
vamos ter, mas a sociedade precisa discutir. O governo do Estado não imprime
dinheiro, enquanto o governo Federal vem aumentando seus títulos da dívida
pública (para se financiar)”, comparou.
A necessidade de mais
recursos foi citada quando o secretário foi cobrado pelos impactos dos cortes
nos serviços prestados à população. É o caso da saúde, com o fechamento, em
hospitais, de leitos e de UTIs, além da suspensão de plantões noturnos e do
fornecimento de medicamentos. Foi o que informou o Blog de Jamildo.
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