Dilma defendeu a
articulação política que levou a uma dança das cadeiras e aumentou a
participação do PMDB no governo, apesar das crises frequentes entre o Planalto
e a bancada no Congresso, alegando a necessidade de estabilidade política para
que o país obtenha estabilidade econômica.
“Precisamos de
estabilidade política por isso essa reforma tem propósito de estabilizar a
base, buscando maioria no Congresso. Estamos tornando a coalizão de governo
mais equilibrada, fortalecendo a relação com partido e parlamentares”, afirmou
a presidente.
“Trata-se de articulação
política que respeite os partidos que fizeram parte da coalização que me elegeu
e que tem direito e dever de governar comigo”, disse.
A chegada de Jaques
Wagner à Casa Civil, antes ocupada por Aloizio Mercadante, que retorna ao
Ministério da Educação, sinaliza uma importante mudança na articulação. Seu
nome era defendido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o posto
desde o início deste segundo mandato de Dilma.
A presidente, no
entanto, não queria tirar Mercadante, seu homem de confiança e Wagner acabou
como ministro da Defesa.
“Essa reforma é uma
reforma que o presidente Lula vem defendendo desde o final do ano passado, e
hoje a gente consolida aí nomes importantes que sem dúvida nenhuma vão ajudar
muito a presidenta Dilma”, disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral
(PT-MS).
Na reforma, o PMDB ficou
sete pastas, mas ganhou peso em um ministério que foi reduzido de 39 para 31
ministérios. Não apenas por ocupar mais espaço, mas por ter pastas com
orçamentos maiores, como a Saúde.
Dilma também conseguiu
atrair o PDT de volta ao governo ao entregar o Ministério das Comunicações, a
ser ocupado pelo deputado André Figueiredo.
Fonte: Reuters
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