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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Serra Talhada, Arcoverde e Iguaracy registram dois casos de microcefalia cada. Em Afogados da Ingazeira foram sete


O boletim epidemiológico apresentado pela secretaria de Vigilância em Saúde na tarde desta terça-feira (17), aponta 268 notificações de microcefalia em Pernambuco. A maior parte dos casos (21,6%) foi registrada no Recife.

Em Serra Talhada, interior do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que já deflagrou ações para conter o avanço da microcefalia. Segundo o secretário Executivo, Aron Lourenço, dois casos foram notificados na Capital do Xaxado. Ele informou que os recém-nascidos são do bairro da Cohab, em Serra Talhada e do município de Flores. Os casos, informa o secretário executivo, fora, registrados em 05 e 20 de setembro passado.

Aron informou ainda que está encaminhou o caso para avaliação no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife.

A secretária executiva de Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque informou que o Estado já definiu as unidades de referência para o atendimento dos bebês e das e das mães – são o Hospital Oswaldo Cruz, Imip, Cisam (maternidade da Encruzilhada) e AACD. “Pelos parâmetros da Organização Mundial de Saúde só é considerado com microcefalia os bebês com perímetro cefálico de 32 centímetros abaixo, mas aumentamos essa margem para 33 porque encontramos problemas na tomografia de alguns com essa medida”, explica Luciana.

A secretária enfatizou a necessidade de as mulheres fazerem um pré-natal corretamente e garantiu que não há nenhuma recomendação para que adiem o sonho da gravidez. De acordo com Luciana Albuquerque, a SES está definindo unidades de referência para atendimento no interior do Estado para evitar que as mulheres afetadas tenham que se deslocar para a capital. (JC)

De acordo com os dados da Secretaria de Saúde de Pernambuco, o município de Afogados da Ingazeira apresenta sete casos de microcefalia. Ainda no Pajeú Iguaracy apresenta dois casos. Arcoverde e Surubim tem dois casos cada.

Os bebês com essa mal formação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 34 cm. A Secretaria de Saúde do Estado está analisando diversas possíveis causas para essas ocorrências, entre elas: infecções congênitas (rubéola, sífilis, varicela, toxoplasmose), agressões teratogênicas (drogas como talidomida, aspirina, tetraciclina, calmantes), alcoolismo materno, drogadição (cocaína), infecções provocadas por dengue, chikungunya ou zika, entre outros. Entretanto, ainda não foi identificada a causa. (Blog Luiz Carlos)

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