Ex-presidente do São
Paulo, Juvenal Juvêncio morreu aos 83 anos, nesta quarta-feira. O dirigente se
tratava havia anos de um câncer de próstata, mas a doença debilitou bastante
sua saúde, e os últimos meses foram complicados.
"A doença tinha se
complicado muito, e ele não estava bem há um tempo. Infelizmente não resistiu
mais", disse José Francisco Mansur, ex-assessor do dirigente, à
reportagem.
Juvenal Juvêncio foi um
dos maiores dirigentes da história do time tricolor. Ex-diretor de futebol e
presidente em dois períodos por quatro mandatos (1988 a 1990 e 2006 a 2014),
ele conquistou vários títulos, como três brasileiros consecutivos, uma Copa
Sul-Americana, uma Libertadores e um Mundial de Clubes.
O ex-presidente ajudou a
eleger Carlos Miguel Aidar no ano passado, mas brigou com o aliado e deixou a
diretoria da base - Aidar acabou renunciando há poucos meses.
No ano passado,
após a saída de Juvenal da presidência, Rogério Ceni (que se aposentou dos
gramados há três dias) rasgou elogios a ele.
"Trabalhei 12 anos
com ele, de 2002 até 2014. Uma pessoa empreendedora, centralizadora, mas não
como defeito, e sim como qualidade. Ele fez muito pelo clube, pelo São Paulo,
cresceu muito estruturalmente. Período de oscilações, de muitas conquistas e
algumas derrotas, normal em administrações longínquas".
"Um cara muito bom
para os atletas. Nesse último mandato não teve tanto sucesso como os demais.
Poucos são os presidentes que são cantados a todo momento, lembrados, daqui 30
anos será lembrado, assim como doutor Marcelo (Portugal Gouvêa), Laudo Natel.
Ele vai ser sempre lembrado com muito carinho", falou.
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