O Sertão pernambucano
entra no mapa da mineração nacional com um projeto estruturador de exploração e
beneficiamento de titânio. Investidores da família Tavares de Melo,
assessorados pela Casaforte Investimentos, anunciaram ontem (3) ao governador
Paulo Câmara, um investimento de R$ 200 milhões em Floresta, Sertão de
Itaparica.
O empreendimento,
incluindo mineração e beneficiamento do minério, prevê a geração de 250
empregos diretos e outros 600 indiretos. Participaram da audiência os
empreendedores Marcos Tavares Costa Carvalho e Romildo Tavares de Melo, do
grupo Tavares de Melo; e Fernando Buarque e Roberto Cabral de Melo, da
Casaforte Investimentos.
O aporte anunciado será
destinado à primeira fase do projeto, que visa a produção anual de 150 mil
toneladas na lavra e beneficiamento físico da chamada ilmenita – uma das
principais fontes minerais de titânio. Expansões futuras estão nos planos da
empresa.”Esse empreendimento vai contribuir para o desenvolvimento do Estado e
de uma região que carece de maiores investimentos e alternativas econômicas.
Vemos com muito entusiasmo, ainda mais entusiasmo porque ele é fruto de um
tradicional grupo empresarial pernambucano“, celebrou o governador Paulo
Câmara.
Após audiência com o
governador, o empreendedor Romildo Tavares de Melo, destacou a capacidade de
realizar do Estado. “Uma coisa que tem me impressionado no Governo de
Pernambuco é a proatividade. Tanto o ex-governador Eduardo Campos, porque esse
projeto começou em 2009, quanto o governador Paulo Câmara, os secretários
estaduais e os órgãos envolvidos na negociação sempre foram muito proativos“,
elogiou.
O concentrado de
ilmenita é o principal insumo para a produção de pigmento de titânio, utilizado
na fabricação de diversos produtos, como tintas, plásticos, cosméticos e
papéis.
“O projeto é
extremamente estratégico, pois, além da geração de oportunidades e renda no
Sertão, seguindo a política de interiorização do Governo, prevê ainda pesquisa
e desenvolvimento de tecnologias próprias, desenvolvidas em Pernambuco. Com
isso, além de inserir o Estado, com destaque, no mercado nacional, ainda irá
fomentar a estruturação de uma cadeia produtiva de ponta“, reforçou o
secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.
O concentrado de
ilmenita poderá ser exportado ou vendido para uma planta de tratamento químico
nacional para produção do pigmento de titânio. A única jazida de ilmenita
operando no Brasil hoje exporta cerca de 50.000 toneladas/ano. (da Ascom)
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