Em Afogados da Ingazeira uma parceria entre a prefeitura com
o Governo do Estado promoveu uma capacitação com os profissionais que atuam nos
Centros Municipais de Referência em Assistência Social – CRAS, dos municípios
de Afogados, Flores, Serra Talhada, Custódia, Betânia e Iguaracy.
A capacitação foi ministrada por Lilian Cavalcanti,
psicóloga do Núcleo de apoio e monitoramento das medidas socioeducativas em
meio aberto. Também participaram, ministrando conteúdos, Mércia Pontes e Suely
Cisneiros, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Foram trabalhados,
durante os últimos dois dias, temas como o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, Adolescência e Ato
Infracional, dentre outros.
A capacitação chega a Afogados da Ingazeira no momento em
que o Governo de Pernambuco está concluindo o plano decenal de medidas
socioeducativas para crianças e adolescentes.
“São vinte e dois adolescentes acompanhados pela
Secretaria e que nos são encaminhados pelo sistema judiciário, para medidas
protetivas e de acolhimento. Essa capacitação vem em um bom momento, onde a
qualificação dos nossos técnicos permitirá a oferta de um melhor atendimento a
esses adolescentes e, principalmente, as suas famílias”, informou a Secretária
Municipal de Assistência Social, Joana D’arc.
A superintendente do Sistema Socioeducativo, Suely
Cisneiros, informou que a capacitação já foi realizada em vários municípios, e
procura disseminar o marco regulatório do Sistema Socioeducativo, que inclui o
Estatuto da Criança e do Adolescente, a resolução 119/2006 e o Sistema Nacional
Socieducativo – SINASE, que se tornou lei no ano de 2012. “Esse sistema
nos dá subsídios, com parâmetros e diretrizes pedagógicas, para que nós possamos
ter uma boa atuação com esses adolescentes que estão em conflito com a lei”, destacou
Suely Cisneiros.
Suely, também ressaltou que este sistema é de suma
importância para que os técnicos possam ajudar aos juízes no sentido de
encaminhar algum adolescente que tenha praticado pequenos furtos, e que sejam
réus primários em meio aberto, para diminuir a superlotação do sistema
penitenciário.
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