Blog do Elvis
O município de Floresta, no Sertão de Pernambuco,
antecipou nesta semana a vacinação contra o H1N1. Agentes comunitários de saúde
percorreram várias ruas levando a vacina para os idosos em suas casas.
Começa oficialmente na próxima segunda-feira a segunda
etapa da vacinação contra a influenza. Nesta fase serão imunizados todos os
grupos prioritários da campanha nacional: crianças de 6 meses a menores de 5
anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o
parto), trabalhador de saúde, idosos (a partir de 60 anos), povos indígenas,
população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, pessoas portadoras
de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Até o momento, Pernambuco recebeu do Ministério da Saúde
(MS) 941.780 doses da vacina. No dia trinta de abril será realizado o Dia D
contra a Influenza em todo o Brasil. Até a segunda semana de maio, o MS
informou que irá encaminhar as doses para imunizar todos os 2.095.962
pernambucanos inclusos nos grupos prioritários. A expectativa da campanha é
imunizar, no mínimo, 80% desse público total contra três vírus da influenza: A
H1N1, A H3N2 e B.
A imunização é contraindicada para indivíduos com alergia
grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula ou aqueles que
apresentaram história de reação anafilática em dose anterior da vacina. Em caso
de doenças agudas febris moderadas ou graves, é recomendado adiar a vacinação
até a resolução do quadro.
A vacinação contra a influenza pode reduzir entre 32% a
45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade
global. Em residentes em lares de idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca
de 60%, o risco global de hospitalização em cerca de 50% e o de morte em 68%.
Ela ainda pode reduzir em 40% os casos de síndrome gripal.
Casos
Em 2016, até 9 de abril, foram notificados 163 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Pernambuco, com 10 confirmações de influenza A H1N1. No mesmo período de 2015, foram notificados 255 casos de SRAG. Não houve confirmação para H1N1.
Até 9 de abril deste ano, ocorreram 14 casos de SRAG com
evolução para óbito, com dois deles descartado para influenza, parainfluenza,
adenovírus e vírus sincicial respiratório. Os demais óbitos estão em
investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus,
vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros
subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros
agentes etiológicos, como fungos.
No ano de 2015, no mesmo período, 25 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de H1N1.
No ano de 2015, no mesmo período, 25 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de H1N1.
Sobre o óbito por H1N1 de uma criança pernambucana,
divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, a Secretaria Estadual de
Saúde (SES) esclarece que a vítima estava há 11 meses internada em um hospital
no estado de São Paulo, onde contraiu a doença e onde permaneceu até o falecimento.
A SES ressalta ainda que criança possuía comorbidade, o que provocou o
agravamento do quadro e culminou no óbito, que ocorreu na capital paulista.
Síndrome gripal (SG)
Em 2016, até 9 de abril, foram realizadas 171 coletas de pacientes com SG. Desses, 24 resultados deram positivo para influenza A H1N1. No mesmo período de 2015, foram coletadas 178 amostras, sem confirmação de influenza A H1N1.
Em 2016, até 9 de abril, foram realizadas 171 coletas de pacientes com SG. Desses, 24 resultados deram positivo para influenza A H1N1. No mesmo período de 2015, foram coletadas 178 amostras, sem confirmação de influenza A H1N1.
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