Acontece na tarde desta
quarta-feira, a partir das 14h, a assembleia geral dos policiais e bombeiros
militares de Pernambuco. As duas categoria podem decidir pela greve devido às
negativas do governo do estado quanto ao reajuste salarial de 6,5% e à reposição
salarial de 18,5%. A votação vai acontecer em frente à Assembleia Legislativa
de Pernambuco. De lá, os PMs prometem seguir em caminada até o Palácio do Campo
das Princesas. Os PMs e bombeiros reclamam que estão há dois anos sem reajuste
salarial, sem hora extra, adicional noturno e insalubridade.
A possibilidade da deflagração de greve ganhou força depois de uma entrevista
concedida pelo secretário de Administração, Milton Coelho, a um programa de
rádio local. A categoria ficou insatisfeita ao ouvir críticas à pauta de
reivindicações e a negativa de reajuste salarial que, segundo a classe, vem
sendo discutidas há cerca de dois anos. Além do reajuste e da reposição, as
categorias pedem a mudança do Código Disciplinar, a reestruturação do Hospital
da PM e a implantação do plano de cargos e carreiras.
Segundo a Associação Pernambucanas de Cabos e Soldados(ACS/PE), a tropa está
trabalhando em condições precárias, sem materiais básicos de profissão, como
armamentos, coletes e viaturas. Os PMs dizem ainda que até o fardamento, que
seria de responsabilidade do estado, eles estão tendo que comprar do próprio
bolso. “Nossa corporação está em pleno abandono e sucateada. É um descaso com
os pais de família que doam suas vidas em defesa da sociedade diariamente”,
disse a nota enviada pela ACS/PE.
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