Pernambuco já notificou
1.846 casos suspeitos
de microcefalia, de 1º de agosto de 2015 até 2 de abril deste ano.
Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (5) em boletim da
Secretaria Estadual de Saúde (SES). Desse total, 754 (41%) casos atendem aos
parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Ao todo,
303 foram confirmados como microcefalia. O Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães/Fiocruz confirmou 129 casos de microcefalia relacionados ao vírus
zika por detecção do anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano. Os reagentes
foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC). Outros 49
casos deram negativos e dois inconclusivos, totalizando 180 testes realizados.
Dos casos suspeitos, 490
foram descartados – levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos
bebês. Também foram registrados 26 casos de bebês natimortos e 22 que vieram a
óbito logo após o nascimento. Segundo o órgão, nenhum dos casos teve
microcefalia como causa básica de morte.
Desde que a notificação
de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02
de dezembro de 2015 a 02 de março de 2016, 134 municípios do Estado notificaram
3.690 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 18 gestantes
possuem detecção de microcefalia intra-útero.
Vale lembrar que a
notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que são
casos suspeitos de dengue,
chikungunha ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as
manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O
exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
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