Apesar de em alguns
períodos da era petista diversas pastas terem sido administradas por ministros
de outros partidos, o MEC sempre foi controlado por políticos do PT. Entre os
titulares que estiveram na pasta estão nomes importantes da legenda, como o
ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, o prefeito de São Paulo Fernando
Haddad e o ex-ministro-chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante.
Aliados do novo ministro
da Educação, Mendonça Filho (DEM), disseram que ele pretende honrar até o fim
as vagas que já foram contratadas, mas a perspectiva de abrir novas inscrições
é apenas para o ano que vem – com otimismo, talvez para os últimos meses de
2016. O governo interino assumiu o compromisso de dar continuidade aos
programas educativos, mas considera um desafio o legado deixado pelo governo
afastado: o orçamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec), por exemplo, já estaria zerado para este ano, a mais de
sete meses do fim.
A decisão de abrir ou
não novas vagas para os programas depende, exclusivamente, do balanço
financeiro do MEC e da decisão do ministro. Os gestores interinos têm afirmado
que a pasta tem "musculatura" para administrar grandes projetos, mas
que esse potencial estaria sendo mal aproveitado.
Um dos pilares do slogan
"Pátria Educadora", escolhido para ser a marca do segundo mandato da
presidente afastada Dilma Rousseff, é o Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies), em que o governo financia o estudo de alunos de baixa renda em
universidades particulares, "emprestando" dinheiro que, após a
formatura, é devolvido pelos beneficiados. (Último Segundo)
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