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Mesmo sem funcionar, o
Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) construído às margens da
BR-232, em Serra Talhada, já dá sinais de desgaste. O principal exemplo é o
asfalto de acesso ao equipamento que encontra-se esburacado e deteriorado.
O FAROL fez
uma visita surpresa ao local, nessa segunda-feira (11) e constatou que a
situação não está pior porque um zelador aparece pelo menos duas vezes por
semana para tirar a poeira do móveis. Na garagem, duas ambulâncias ficam
estacionadas, e só não houveram furtos porque há vigilância constante no local.
Foram investidos cerca
de R$ 3,5 milhões na construção do Samu, que era para estar servindo como
central de atendimento para 30 municípios das regiões do Pajeú e Moxotó. Sem
serventia, a população espera que se resolva o impasse entre a Prefeitura de
Serra Talhada, o Governo de Pernambuco e o Governo Federal, que realizam um
jogo de ‘empurra-empurra’.
Com gastos mensais em
torno de R$ 350 mil, o prefeito Luciano Duque diz que só inaugura a obra quando
os entes federativos chegarem com seus aportes financeiros. Há cerca de 15
dias, durante entrevista ao FAROL, o governador Paulo Câmara diz que
só envia recursos caso a prefeitura coloque em funcionamento.
É a mesma postura do
governo federal. E neste compasso, o Samu vai completar três anos sem
funcionamento. As imagens são de Alejandro Garcia.
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