G1
A reunião da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desta terça-feira (27) terminou sem
acordo, e os bancários decidiram manter a greve. Uma nova rodada de negociações
foir marcada para quarta-feira (28), às 15h.
No 22º dia de greve,
13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas,
segundo o último balanço da Contraf-CUT. É a greve mais longa já realizada pela
categoria dos bancários.
Agências fechadas
Segundo último balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.420 agências e 33 centros administrativos na segunda-feira (26).
Segundo último balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.420 agências e 33 centros administrativos na segunda-feira (26).
A Fenaban não tem
divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população
tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações
financeiras.
De acordo com o Banco
Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas, segundo último balanço
do Banco Central.
Negociações
A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que
a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o
bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período
mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário
mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários
mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de
trabalho.
A Fenaban disse em nota
que a última proposta apresentada "resulta numa remuneração superior à
inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a
maioria dos bancários".
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes
bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível
também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar
dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.
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