Em seu 11º dia, a greve
dos bancários fechou 12.727 agências e 52 centros administrativos em todo o
pais, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT), o que representa mais da metade dos postos de atendimento ao público.
De acordo com o Banco
Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas.
Na última rodada de
negociação, realizada na quinta-feira (15), não houve acordo sobre o reajuste
reivindicado pelos bancários, e o sindicato manteve a orientação pela continuidade
da greve. Segundo a Contraf, os bancos reapresentaram a proposta que já haviam
feito na reunião de terça-feira (13). A greve teve início na terça-feira
passada (6).
A Fenaban não tem
divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população
tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações
financeiras.
Reivindicações
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que
a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o
bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período
mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário
mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários
mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de
trabalho.
Fonte: G1
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