O movimento popular ‘Acorda Serra Talhada’ nem irá
precisar se manifestar na próxima segunda-feira, dia 19, na Casa Joaquim de
Souza Melo, pois os vereadores decidiram nesta sexta-feira (16) recuar em
relação ao Projeto de Lei n° 33/2016 que aumentava em 25% os subsídios dos
parlamentares – passando de R$ 8 mil para R$ 10 mil a partir da legislatura de
2017.
O presidente Agenor de Melo emitiu nota à imprensa nesta
sexta-feira, após reunião com os secretários do mesário e demais vereadores –
ainda de acordo com a assessoria, a solicitação foi feita formalmente ao
prefeito Luciano Duque (PT) – pedindo que vetasse integralmente a medida
aprovada.
Com a decisão, os salários dos vereadores serão
congelados por mais quatros anos no valor R$ 8 mil, ou seja, até o ano de 2020.
Além dos subsídios, os parlamentares também recebem auxílio combustível para
realizar visitas e trabalhos de ordem legislativa mensalmente. O movimento
‘Acorda Serra Talhada’ foi um divisor de águas nessa conquista da população –
que veementemente rejeitou aprovação e a falta de publicidade da votação
ocorrida na sessão de 29 de agosto deste ano. Confira a nota na íntegra
A Câmara de Vereadores de Serra Talhada-PE, vem informar
que após ouvir o clamor público, quanto ao conteúdo do Projeto de Lei
Complementar nº 33/2016 que trata sobre o valor dos Subsídios dos ocupantes do
cargo do legislativo para o quadriênio 2017/2020, que será formalmente
solicitado ao Ex. Senhor Prefeito de Serra Talhada-PE que o referido projeto
seja vetado em sua integralidade, conforme deliberado em reunião interna
ocorrida em 16/09/2016, às 13h.
Diante do veto, informamos que o subsídio dos ocupantes
dos cargos do legislativos para o quadriênio 2017/2020 permanecerá os atuais
valores, congelado durante todo o quadriênio 2017/2020, face o exposto o texto
Art. 29, IV da Constituição da República Federativa do Brasil.
Fonte: Ancora do Sertão
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