Nayn Neto
Em março de 1926, Lampião recebeu do Batalhão Patriótico de Juazeiro do Norte, a patente de capitão. Mesmo considerando que a patente não era legítima, o cangaceiro se tornou mais fortalecido e mais violento, também.
Em março de 1926, Lampião recebeu do Batalhão Patriótico de Juazeiro do Norte, a patente de capitão. Mesmo considerando que a patente não era legítima, o cangaceiro se tornou mais fortalecido e mais violento, também.
Nesse ano, ocorreu uma
série de atentados na região do Pajeú, com diversas mortes e sequestros,
episódios que culminaram com a famosa Batalha da Serra Grande, ocorrida em 26
de novembro de 1926, a 5 km do distrito de Varzinha.
Lampião tinha
sequestrado Pedro Paulo Magalhães Dias, um inspetor da Standard Oil Company. O
fato aconteceu na estrada de Triunfo para Vila Bela (atual Serra Talhada).
Pedro Paulo era natural da cidade de Sabará, em Minas Gerais, e, por isso,
ficou conhecido como Mineiro. Lampião pedia vinte contos de réis para
libertá-lo, o dinheiro deveria ser entregue na Fazenda Varzinha, local indicado
por Lampião.
Quando o bando chegou a
Fazenda Varzinha, foi direto à residência de Silvino Liberalino, o qual tinha
sido subdelegado de Vila Bela, no ano de 1911. Logo que viu a tropa, Silvino
não percebeu que estava diante dos comandados de Lampião, pois, naquela época,
as roupas dos cangaceiros eram iguais às da polícia. Então, saltou na calçada,
com um rifle na mão, e fez a seguinte pergunta:
– É Lampião ou é Força?
O bando respondeu:
– É a Força Volante.
Silvino Liberalino se sentiu mais seguro e disse:
-Então podem entrar. Se fosse Lampião, ia comer bala.
Os cangaceiros entraram e pediram água para beber, quando Silvino colocou a mão no pote para retirar água, os cangaceiros o seguraram e se identificaram:
– Você está falando é com Lampião cabra. E o prenderam, e para comemorar, deram alguns tiros em frente da residência, ainda hoje, existem algumas marcas de balas nas portas da casa.
O bando respondeu:
– É a Força Volante.
Silvino Liberalino se sentiu mais seguro e disse:
-Então podem entrar. Se fosse Lampião, ia comer bala.
Os cangaceiros entraram e pediram água para beber, quando Silvino colocou a mão no pote para retirar água, os cangaceiros o seguraram e se identificaram:
– Você está falando é com Lampião cabra. E o prenderam, e para comemorar, deram alguns tiros em frente da residência, ainda hoje, existem algumas marcas de balas nas portas da casa.
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