O ministro da Saúde,
Ricardo Barros, disse hoje (26) que o combate ao mosquito Aedes aegyptié o
maior desafio da saúde brasileira atualmente. Em entrevista coletiva em que fez
um balanço de seus 200 dias no ministério, Barros reforçou as previsões do
governo que apontam para um aumento de casos de infecção pelo vírus
Chikungunya, transmitido pelo Aedes aegypti, em 2017.
“Temos que combater o
mosquito. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle
adequado”, avaliou. Este ano, foram registrados 263 mil casos de febre
chikungunya, contra 36 mil em 2015. “O mosquito pica, recebe o vírus e passa
para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus],
entendemos que haverá uma ampliação [de casos].”
Em relação à dengue e ao
vírus Zika, também transmitidos pelo mosquito, Barros lembrou que o ministério
trabalha com um cenário de estabilidade de casos. Em 2016, foram contabilizados
1,4 milhão infecções por dengue, contra 1,6 milhão no ano passado, além de 211
mil casos prováveis de infecção por Zika em 2016 (nem todos os casos
registrados foram confirmados em laboratório).
“Cada cidadão é
responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em
todos os lugares eliminando os focos.”
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