Carnaíba, no Sertão do Pajeú, está entre os municípios contemplados com investimentos do Ministério de Meio Ambiente (MMA) para a recuperação de áreas degradadas. Os recursos, do Fundo Clima, serão aplicados em melhoramento do solo, segurança energética, oferta de água, saneamento básico e restauração de espaços deteriorados pela seca.
Orçada em R$ 2,7 milhões, a iniciativa contempla Pernambuco, Bahia, Piauí,
Sergipe e Maranhão. Os locais escolhidos, todos no bioma Caatinga, serão
atendidos com a implantação de Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e
Redução da Vulnerabilidade Climática (Urads), com investimento de R$ 560 mil
por unidade.
Segundo o MMA, os
projetos serão desenvolvidos especificamente para cada município, visto que as
realidades socioambientais são distintas. A inclusão de Carnaíba, cuja execução
dos projetos se dará por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Semas), veio após articulação entre a Diretoria de
Desenvolvimento Sustentável do MMA e a Gerência do Programa Semiárido Caatinga
e Combate à Desertificação da Secretaria.
É o primeiro desdobramento das ações do programa coordenado pela Semas em 12 municípios do Estado selecionados pela proximidade das zonas de amortecimento de Unidades de Conservação da Caatinga. A também chamada Zona Tampão é uma área estabelecida ao redor de uma unidade de conservação visando filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, como poluição, espécies invasoras e avanço da ocupação humana.
É o primeiro desdobramento das ações do programa coordenado pela Semas em 12 municípios do Estado selecionados pela proximidade das zonas de amortecimento de Unidades de Conservação da Caatinga. A também chamada Zona Tampão é uma área estabelecida ao redor de uma unidade de conservação visando filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, como poluição, espécies invasoras e avanço da ocupação humana.
Estão previstos cinco
eixos de ação: segurança hídrica (construção de 12 poços e dois sistemas
simplificados de abastecimento de água); segurança alimentar (criação de 12
unidades produtivas); segurança energética (construção de 338 fogões
ecológicos); saneamento básico (construção de 298 banheiros com fossa e
sumidouro); e capacitações para agricultores, professores e gestores públicos.
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