Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Civil do Amazonas afirma já ter identificado
sete presos suspeitos de participar da rebelião que deixou pelo menos 56 mortos
no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM). As identidades
dos sete presos não foram divulgadas para não atrapalhar as investigações.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, investigadores
ouviram o testemunho de agentes penitenciários e de presidiários e
identificaram os sete detentos como possíveis líderes do confronto entre as
duas facções criminosas que disputam o controle das atividades ilícitas na
região: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
"Durante o curso da apuração da ocorrência, os nomes
dos sete detentos apareceram de maneira incisiva o que dá indicativo da
participação deles nos delitos”, comentou o delegado Ivo Martins, responsável
pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Na segunda-feira (2), o ministro da Justiça e Cidadania,
Alexandre de Moraes, e o governador do Amazonas, José Melo, anunciaram que os
líderes das rebeliões ocorridas em Manaus (AM) serão transferidos para presídios federais em breve.
Mas, segundo a Polícia Civil, por ora, os suspeitos de liderar a chacina do
Compaj vão permanecer na mesma unidade prisional, onde ainda vão prestar
depoimentos.
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