Da Agência Brasil
O verão cria as
condições ideais de temperatura e umidade para a reprodução do mosquito Aedes
aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, por isso os cuidados para
combater o inseto devem ser reforçados nesta estação.
O alerta é do secretário
estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira Júnior. “É
fundamental que todos se mobilizem, utilizando dez minutos por semana para
vistoriar as próprias casas e eliminar possíveis focos [de reprodução do
mosquito]. A prevenção ainda é a forma mais eficiente para se combater o
vetor.”
A principal recomendação
é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas. É
preciso estar atento a vasos de plantas, pneus velhos, bacias e outros
recipientes que possam armazenar água.
Chikungunya
O Rio de Janeiro
registra casos das três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e em
2017 a previsão é que o número aumente, principalmente os de chikungunya.
Considerado novo no país, o vírus da doença ainda não teve contato intenso com
a população, o que preocupa as autoridades de saúde pela dimensão que uma
eventual epidemia pode ter.
“Já tivemos a presença
do tipo 1 da dengue desde 2011, logo, boa parte da população já tem imunidade
contra esse vírus. Em 2015 e 2016, tivemos a circulação intensa do vírus Zika,
fazendo com que uma parte significativa das pessoas tenha sido exposta a ele.
Portanto, a chikungunya é a doença que mais nos preocupa neste verão”, explicou
o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe,
A chikungunya é uma
doença parecida com a dengue, mas costuma provocar febre bastante elevada de
início súbito, acompanhada de fortes dores nas articulações. A doença costuma
ter duas ondas: a primeira é a fase aguda da febre, dor no corpo e dor na
articulação; na segunda onda, o paciente pode desenvolver sinais e sintomas por
meses ou até anos. A doença pode causar uma incapacidade funcional durante semanas
ou meses.
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