O estado de saúde da
ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva piorou ao longo desta
quarta-feira (1) e, segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho,
que atende a mulher do ex-presidente Lula, o quadro dela é
"irreversível". A informação é do Uol.
Marisa está internada em
estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro,
quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.
Na terça-feira (31), em
razão de uma melhora apresentada pela ex-primeira-dama, os médicos chegaram a
tirar os sedativos que a mantinham em coma induzido, mas ela não teria reagido
bem e voltou a ser sedada.
Um dia antes, os médicos
informaram em boletim que havia sido "detectada a presença de
trombose venosa profunda dos membros inferiores".
Trombose é a formação de
coágulos nas veias, que bloqueiam o fluxo do sangue. Se forem carregados pela
corrente sanguínea até o cérebro, os pulmões ou o coração podem causar embolia
e levar à morte.
Para evitar que a
trombose evoluísse para uma embolia, os médicos colocaram um filtro de veia
cava em Marisa Letícia, para impedir que coágulos se deslocassem até outras
partes do corpo.
Lula fala em "tensão e pressão"
sobre a mulher
Na primeira manifestação
pública e presencial sobre o estado de saúde da mulher, na segunda (30), o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a simpatizantes, em São Paulo,
que "a pressão e a tensão fazem as
pessoas chegarem ao ponto que a Marisa chegou".
"Eu acho que a
pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem ao ponto que a Marisa chegou. Mas
isso não vai fazer eu ficar chorando pelos cantos. Vai ficar apenas batendo na
minha cabeça, como mais uma razão para que a luta continue", afirmou Lula
a representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens. As informações são
do Instituto Lula, onde ocorreu o encontro, no bairro do Ipiranga (zona sul de
São Paulo).
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