A febre amarela já provocou a morte de 70 pessoas nos
estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo. Segundo boletim
divulgado hoje (8) pelo Ministério da Saúde, até o momento, 1.060 pacientes
apresentaram suspeita da doença nos três estados e também na Bahia e no
Tocantins. Do total notificado, 215 casos foram confirmados, 765 permanecem sob
investigação e 80 foram descartados. Das 166 mortes suspeitas da doença
registradas até agora, três foram descartadas e 93 ainda estão sendo avaliadas.
Minas Gerais é o estado com maior número de registros de
febre amarela, com 903 notificações, das quais 191 confirmadas, em 73
municípios. O estado também tem o maior número de mortes por febre amarela, com
a confirmação de 61 das 70 notificações.
Com 114 notificações de suspeitas da doença, o Espírito
tem 20 casos confirmados de febre amarela e continua investigando 89. Seis
pessoas morreram pela doença no estado. Em São Paulo, quatro casos de febre
amarela já foram confirmados – três com morte – e cinco continuam sob
investigação.
A Bahia tem nove casos suspeitos da doença e o Tocantins,
um.
Vacina
O Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina
contra a febre amarela aos estados que têm registrado casos suspeitos da doença
e aos que fazem divisa com as áreas afetadas. No total, 9,9 milhões de doses
extras foram encaminhadas a cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito
Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro
(850 mil). Além da vacina, o ministério vai repassar R$ 40 milhões aos
municípios mais afetados pela febre amarela no país.
A vacinação de rotina contra a febre amarela é oferecida
em 19 estados do país com recomendação para imunização para a doença. Todas as
pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da
vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou
vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais,
oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia.
Segundo o Ministério da Saúde, não há necessidade de
corrida aos postos de saúde, pois as doses são suficientes para atender às
regiões com recomendação de vacinação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário