Durante as ações, os fiscais vão investigar também se existem alternativas para os clientes do bancos, em caso de agências permanecerem fechadas mesmo depois da ação do Procon-PE. “Queremos saber se as pessoas podem contar com Correios e casas lotéricas. Há informações de desasistência total em algumas cidades”, observa Campos.
Segundo ele, o serviço
bancário e considerado essencial e não pode ser interrompido por causa de
violência praticada por terceiros. Caso as instituições insistam em manter
unidades fechadas, o Procon-PE estuda novas medidas, além de cobrar a multa de
R$ 100 mil por dia. Essa punição está valendo a partir desta segunda.
“Podemos aplicar uma
multa de até R$ 7 milhões. Os bancos também podem ser punidos com perda de
licença ou suspensão temporária”, comenrta. Para Campos, as pessoas não podem
ser prejudicadas em suas cidades e muito menos ter que se deslocar para outros
municípios para fazer transações bancárias.
“Mutos prefeitos têm
reclamado da saída de dinheiro das cidades. As pessoas não conseguem sacar nem
fazer pagamentos e vão gastar dinheiro em outros locais, atingindo toda uma
cadeia produtiva”, diz o gerente de fiscalização.
RESPOSTAS
No dia em que o
Procon-PE anunciou as medidas cautelares contra os bancos, a reportagem entrou
em contato com as instituições financeiras. Das cinco empresas, três delas
enviaram respostas.
Por meio de nota, o
Santander informou que cumpre as normas de segurança bancária que regulamentam
a abertura e o funcionamento das agências. Também através de nota, o Banco do
Brasil ressaltou que, quando receber a notificação, ela será analisada pelo departamento
jurídico da instituição.
A Caixa Econômica
Federal informou, em nota, que é uma empresa pública, sujeita às regras da Lei
nº 8.666/93 para contratação de bens e serviços, por isso irá analisar a
notificação e se posicionará posteriormente.
Via G1 Pernambuco
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