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O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (21),
que a reação da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) contra o
anúncio do aumento das alíquotas do PIS/Cofins para combustíveis é uma
“incompreensão natural”. “Aos poucos todos compreenderão, inclusive a Fiesp”,
completou. O anúncio do aumento foi feito na quinta-feira e, nesta sexta, a
Fiesp resgatou o pato usado nos protestos a favor do impeachment de Dilma
Rousseff para atacar a medida. Ele foi colocado na fachada da Fiesp e, ao lado,
um letreiro luminoso perguntava: “O que é isso ministro? Mais imposto?”.
A declaração de Temer foi dada após encerrar a cúpula de
chefes de Estado do Mercosul, na Argentina. “Essas relativas incompreensões são
naturais. A Fiesp sempre fez uma campanha muito adequada contra o tributo.
Vocês se recordam que, quando eu cheguei ao governo, todos achavam que nós
iríamos restabelecer a CPMF. Não o fizemos durante mais de 14 ou 15 meses.
Agora, para manter o crescimento, incentivar o crescimento, manter a meta
fiscal, foi indispensável que fizéssemos, como a área econômica fez, um aumento,
mas apenas sobre combustíveis. Não é um aumento geral, destacou Temer.
O presidente descartou que a reação da Fiesp tenha sido
política. “É uma reação econômica natural, ninguém quer tributo. Mas quando
todos compreenderem que é fundamental para incentivar o crescimento, manter a
meta fiscal e dar estabilidade ao país e para não enganar, esta matéria logo
será superada.”
Temer afirmou ainda que, por enquanto, não há previsão de
aumento de outros impostos: “Não há previsão disso não. Não há previsão. Nós,
por enquanto, estamos atentos, a área econômica está atenta a isto, apenas para
esse aumento. Não sei se haverá necessidade de mais ou não. Haverá naturalmente
diálogo e observações sobre isso. Mas agora não.
Fonte: Jornal do Brasil
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