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domingo, 23 de julho de 2017

“Incompreensão natural”, diz Temer sobre críticas da Fiesp ao aumento de imposto


Foto Internet

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (21), que a reação da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) contra o anúncio do aumento das alíquotas do PIS/Cofins para combustíveis é uma “incompreensão natural”. “Aos poucos todos compreenderão, inclusive a Fiesp”, completou. O anúncio do aumento foi feito na quinta-feira e, nesta sexta, a Fiesp resgatou o pato usado nos protestos a favor do impeachment de Dilma Rousseff para atacar a medida. Ele foi colocado na fachada da Fiesp e, ao lado, um letreiro luminoso perguntava: “O que é isso ministro? Mais imposto?”. 

A declaração de Temer foi dada após encerrar a cúpula de chefes de Estado do Mercosul, na Argentina. “Essas relativas incompreensões são naturais. A Fiesp sempre fez uma campanha muito adequada contra o tributo. Vocês se recordam que, quando eu cheguei ao governo, todos achavam que nós iríamos restabelecer a CPMF. Não o fizemos durante mais de 14 ou 15 meses. Agora, para manter o crescimento, incentivar o crescimento, manter a meta fiscal, foi indispensável que fizéssemos, como a área econômica fez, um aumento, mas apenas sobre combustíveis. Não é um aumento geral, destacou Temer.

O presidente descartou que a reação da Fiesp tenha sido política. “É uma reação econômica natural, ninguém quer tributo. Mas quando todos compreenderem que é fundamental para incentivar o crescimento, manter a meta fiscal e dar estabilidade ao país e para não enganar, esta matéria logo será superada.”

Temer afirmou ainda que, por enquanto, não há previsão de aumento de outros impostos: “Não há previsão disso não. Não há previsão. Nós, por enquanto, estamos atentos, a área econômica está atenta a isto, apenas para esse aumento. Não sei se haverá necessidade de mais ou não. Haverá naturalmente diálogo e observações sobre isso. Mas agora não.

Fonte: Jornal do Brasil

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