A Operação Lei Seca (OLS), coordenada pela Secretaria
Estadual de Saúde (SES), atingiu a marca dos 2 milhões de condutores que
realizarem o teste do bafômetro em Pernambuco, desde o início do programa. Em
pouco mais de 5 anos, de dezembro de 2011 até agosto de 2017, foram parados nas
ações de fiscalização 2.000.245 motoristas que conduziam táxis, motos,
cinquentinhas, ônibus, automóveis de passeio ou utilitários. As infrações por
alcoolemia, quando há constatação do uso da bebida alcoólica pelo condutor, crime
por ultrapassar o teor alcoólico determinado pela legislação ou recusa ao teste
do bafômetro, somaram 37.993 casos, o que corresponde a menos de 2% do total de
abordagens realizadas pelas equipes da OLS em todo o Estado.
"Essa porcentagem evidencia o trabalho proposto pela
Lei Seca, que tem foco na prevenção e na mudança do padrão de comportamento dos
motoristas em relação ao consumo de álcool e o uso da direção. As ações de
fiscalização estão aliadas, sobretudo, à orientação aos condutores. Nossas
blitze também contam com balões de identificação e materiais educativos para os
motoristas e caronas", comenta o coordenador da OLS, Fábio Bagetti.
Cerca de 94% dos condutores foram liberados por não
cometerem nenhum tipo de infração e apenas 6% foram multados por algum tipo
irregularidade no veículo. Do total de abordagens realizadas pelas equipes, o
maior volume corresponde aos veículos de passeio, que representam 50% dos
automóveis parados nos bloqueios; seguidos das motocicletas, com 33%, o que
equivale a 660 mil motos; seguido de utilitários, táxis, ônibus e
cinquentinhas.
Em 2012, a OLS foi ampliada de seis para nove equipes,
tornando-se, proporcionalmente à população, a maior Lei Seca do País. Desde
então, a OLS permanece com o formato itinerante dos bloqueios, diários, na
Região Metropolitana do Recife e também Interior do Estado, percorrendo todos
os municípios pernambucanos em horários variados, todos os dias da semana,
realizando até 200 blitz por mês. O trabalho da OLS envolve, além da SES,
agentes do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e
Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).
No trabalho educativo de orientação à população, a
Operação conta com quatro equipes educativas. Cada uma é composta por quatro
pessoas com deficiência, cadeirantes ou muletantes, e dois auxiliares, que
ajudam na condução das pessoas com deficiência e na entrega de panfletos e
folders educativos. A ação ocorre em bares e pontos de aglomeração, como forma
de evitar que os condutores dirijam após o consumo de álcool. As ações também
acontecem em escolas, universidades, empresas e associações por meio de
seminários e palestras.
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