Michel Temer assumiu de vez a presidência da República,
após a condenação de Dilma no Senado Federal, no dia 31 de agosto de 2016.
Pouco mais de um ano decorrido, o povo pouco tem o que comemorar. Esse período
foi marcado por muitos vexames, denúncias, recuos, fracassos e polêmicas em
toda as áreas do governo. Nos 12 meses de gestão de #Michel Temer, a
rejeição ao governo e ao próprio peemedebista atingiu níveis recordes.
Michel Temer foi o primeiro presidência na história do
Brasil a ser denunciado por corrupção durante o exercício do mandato. Conseguiu
escapar da primeira denúncia com a chancela da Câmara dos Deputados, após
despejar rios de dinheiro no bolso dos parlamentares.
Agora, está em vias de ser denunciado pela segunda vez
pela Procuradoria-Geral da República.
Foi gravado por um empresário corrupto mancomunando
acordos para que um de seus aliados resolvesse os problemas desse tal
empresário. Até mala de dinheiro grampeada pela Polícia Federal sendo entregue
ao braço direito de Temer surgiu nesse ano de governo.
Rejeitado
Segundo pesquisa do Datafolha, realizada entre 21 e 23 de
julho, a rejeição de Michel Temer atingiu a maior marca dos últimos 28 anos.
Apenas 7% dos entrevistados apoiavam o governo do peemedebista naquele momento.
Se fizermos um comparativo com Dilma, em abril, antes do impeachment, a petista
possuía 13% de aprovação, quase o dobro de Temer.
Não é de se estranhar tamanha rejeição do peemedebista. O
que está sendo implantado em seu governo nada mais é do que a plataforma
proposta por Aécio Neves quando foi derrotado na eleição de 2014.
Sim, o maior aliado do governo de Michel Temer e elo de
sustentação do acordo PMDB-PSDB nada mais é do que Aécio Neves. O senador que
foi gravado pedindo dinheiro ao mesmo empresário da mala de dinheiro do braço
direito de Temer, solicitando o apoio de um ministro padrinho no STF e
afastado pelo Supremo do cargo de senador da República. Além de ter a irmã e o
primo presos.
Cortes em programas sociais
Michel Temer afirmou querer ser reconhecido após seu
mandato como um "presidente reformista". Garantiu quando tomou posse
que não iria mexer em programas sociais, que eles seriam mantidos da maneira
que estavam. Um ano decorrido, não é bem o que foi visto. Em julho desse ano, o
governo cortou 543 mil benefícios em apenas um mês do Bolsa Família, o maior
corte na história do programa.
Mas os cortes não ficam apenas no assistencialismo. Nos
programas da educação também foram registrados. Em junho do ano passado, o
número de vagas no Pronatec foi reduzido pela metade. Além dos cortes, os
estudantes mais pobres estão tendo que passar pelo crivo das instituições
financeiras particulares.
Outra bandeira dos programas sociais também sofreu com a
tesoura do governo de Michel Temer. O programa Minha Casa Minha Vida, no ano
passado, teve como investimento nas moradias menos da metade do que foi
empregado em 2015. Agora, em 2017, apenas 27% da meta do programa para o ano
foi cumprida.
Privatizações
Quando assumiu, gostaria de ser conhecido como o
"presidente reformista", mas deverá ficar com a fama de
"presidente entreguista". Além das inúmeras propostas de
privatização, Temer fez o favor de abrir as pernas e colocar parte da Amazônia
a mercê de mineradoras internacionais. (blastingnews.com)
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