A principal obra que irá permitir a regularização do
abastecimento de água do município de Toritama, o Lote 4 da Adutora do Agreste,
que corresponde ao trecho entre Caruaru e Toritama, está prestes a ser
concluído. As obras que estão sendo executadas às margens da BR 104, próximo a
Toritama, foram visitadas no último dia (13), pelo diretor Técnico e de Engenharia da
Compesa, Rômulo Aurélio, que foi acompanhar de perto o andamento das
intervenções. Segundo ele, faltam apenas 300 metros de adutora a ser assentada
sob a ponte do Rio Capibaribe. “Após a conclusão desse trabalho, faremos a
interligação do sistema com a adutora de Tabocas para entrar em operação com a
água vinda do Sistema Prata/Pirangí”, informou o diretor.
A expectativa da Compesa é
concluir essas intervenções ainda em setembro para que Toritama seja
beneficiada com a melhoria do abastecimento de água, cumprindo uma meta
estabelecida pelo Governador Paulo Câmara quando esteve na região. A cidade
será a primeira contemplada com a antecipação do uso da Adutora do Agreste,
projetada para operar a partir da Transposição do Rio São Francisco.
Toritama, que estava em colapso desde
outubro do ano passado, após sete anos consecutivos de estiagem que fizeram a
Barragem de Jucazinho secar, passou a receber água emergencialmente do Sistema
Sirigí, na Mata Norte, no final de agosto deste ano. “Isso permitiu que 40% da
cidade voltasse a ser abastecida, em rodízio. Os outros 60% do município
passarão a ter água nas torneiras com a finalização do trecho da Adutora do
Agreste, a partir da interligação com o Sistema Prata/Pirangi”, informou Rômulo
Aurélio Souza.
O trecho Caruaru-Toritama da Adutora
do Agreste é um dos sete lotes da obra em andamento no Estado que possui, no
total, 20 frentes de trabalho. “Essa obra depende de repasse do Governo Federal
para ser tocada. Recebemos, do início do ano até agora apenas R$ 56 milhões,
quando nossa expectativa era de R$ 360 milhões em 2017. Estamos bastante
preocupados com a irregularidade dos repasses para não frustrar a população do
Agreste”, afirmou Rômulo Aurélio.
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