A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu, na última sexta-feira (1°), a venda de 41 planos de saúde comercializados por 10 operadoras. A medida decorre de reclamações de usuários feitas no segundo trimestre de 2017 em relação à cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento.
A proibição das vendas começa a valer na
próxima sexta-feira, dia 8 de setembro. A relação completa dos planos de saúde
suspensos (e das operadoras) está no site da
ANS. As mais de 175 mil pessoas que já são atendidas por esses planos deverão
continuar a ser assistidas por eles, segundo a agência. Caso as operadoras não
garantam a cobertura, elas poderão ser multadas.
Ao todo, foram recebidas 15 mil reclamações, das
quais mais de 13 mil impactaram a avaliação desses planos. A maior parte delas
(43,7%) foi em relação ao gerenciamento de ações, tais como autorizações
prévias e cobrança de coparticipação.
Os outros problemas relatados foram: descumprimento do
rol de procedimentos e da cobertura geográfica dos planos (16,1%), desrespeito a
prazos máximos de atendimento (12,7%), reembolso (12%), rede de atendimento
conveniada (11,8%) e carência (2,3%). Restrições relacionadas a doenças ou
lesões preexistentes (DLP), cobertura parcial temporária (CPT) e agravos
representaram, juntas, 1,4% das queixas.
As operadoras que tiveram os planos suspensos neste ciclo
de avaliação foram: Salutar Saúde Seguradora S/A, Unimed Norte/Nordeste,
Federação Interfederativa das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico, Caixa
de Assistência à Saúde (Caberj), Caixa de Previdência e Assistência dos
Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), Associação Auxiliadora das
Classes Laboriosas, Sociedade Assistencial Médica e Odonto Cirúrgica (Samoc
S.A), Sociedade Cooperativa Cruzeiro – Operadora de Planos de Saúde Sociedade
Cooperativa, Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro, GS
Plano Global de Saúde Ltda e Green Life Plus Planos Médicos Ltda.
Fonte: Agência Brasil
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