O município de Solidão, no Sertão pernambucano, tem uma história recente – só conseguiu sua emancipação em 1963 –, mas já é atrelada a múltiplos símbolos no imaginário local. Do nome à geografia, passando pela cultura de fé, o local instigou o fotógrafo Tiago Calazans, que, a partir de registros fotográficos do local, compôs a exposição Solidão, cuja abertura ocorre ontem, por volta das 19h, no Museu Murillo La Greca.
Terra associada à religiosidade – a Festa dos Romeiros
atrai anualmente 10 mil pessoas para o local de apenas 6 mil habitantes –,
Solidão se torna, através das lentes de Tiago, não um lugar físico, mas
emocional.
Após convite, o secretário de cultura do município,
Antônio Correia, esteve acompanhado da professora Marcinha Assunção e amigos,
prestigiando na capital pernambucana, a história exposta em Recife.
CONTEMPLADO
Contemplado pelo edital de Artes Visuais da Prefeitura do
Recife, Tiago fez visitas constantes ao município, em 2014, buscando captar as
possibilidades que sua poética incita. O que nos move: fé, instinto,
resiliência? Essas são questões levantadas pela mostra, que tem curadoria de
Pri Buhr e produção de Thaís Vidal.
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