Cerca de 32 mil páginas de papel por ano deixarão de ser impressas pela Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa, graças a um convênio de assinatura eletrônica de contratos firmado entre a estatal e a Companhia Energética de Pernambuco-Celpe apenas com os 1.100 contratos de alta tensão vigentes. Esse número aumenta se incluir as impressões de aditivos mensais ou novos acordos. Além de possibilitar uma redução significativa no uso de papel – uma postura mais adequada à política socioambiental adotada pela Compesa – com a iniciativa, a expectativa é que os trâmites relativos aos contratos entre as duas empresas ocorram com mais agilidade e segurança. O convênio foi assinado nesta quarta-feira (6),no bairro de Santo Amaro, Recife, pelo diretor de Gestão Corportativa, Décio Padilha e pela diretora Regional Metropolitana, Simone Albuquerque, ambos pela Compesa e pelo superintendente de Relacionamento com Clientes da Celpe, Luis Jorge Lira Neto.
A Compesa é o maior cliente da Celpe. Por mês, a
companhia gasta R$ 16 milhões com a conta de energia, valor que corresponde ao
consumo de 40 milhões kilowatt/hora em 1.600 unidades consumidoras de
energia da companhia, como as estações elevatórias de água (unidades de
bombeamento) e dos grandes prédios administrativos. “Estamos abandonando
o papel para entrar na era eletrônica, que além de mais racional, também
nos proporciona uma otimização do tempo e ainda oferece mais segurança”,
observa o diretor de Gestão Corporativa da Compesa, Décio Padilha.
A partir de agora, todos esses contratos serão colocados
no formato digital para, posteriormente, serem disponibilizados na plataforma
da Celpe. “Nós conseguimos instituir uma plataforma eletrônica para todos os
nossos clientes. E agora para a Compesa, que é a nossa maior parceira, teremos
esses contratos assinados de forma muito rápida. Os documentos ficarão
guardados em pastas digitais específicas, melhorando a disponibilidade e também
a integridade desses contratos, a um custo muito baixo, de R$ 300 por ano”, explica
o superintendente da Celpe, Luis Jorge Lira Neto.
De acordo com Décio Padilha, a intenção é
estender o processo de assinatura eletrônica também para os mais de 700
contratos firmados pela Compesa, “Esse passo foi muito importante e
nos apresentou uma grande oportunidade. Trata-se de um investimento muito
pequeno para que a gente possa adotar essa mesma metodologia em outros
contratos”, informou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário