Durante palestra, numa faculdade de Jornalismo de São
Paulo, o diretor geral do Datafolha, Mauro Paulino, afirmou com base em
pesquisas que o ex-presidente Lula, mesmo tendo sido condenado pelo juiz Sérgio
Moro a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e ocultação de
patrimônio, ainda é um peso pesado para a sucessão presidencial de 2018.
Segundo garantiu, o líder petista, caso não possa ser candidato se porventura for
alcançado pela Lei da Ficha Limpa, transferiria 26% dos seus votos para
qualquer outro candidato que tiver o seu apoio. É uma força eleitoral e tanto,
pois 01 (um) em cada grupo de 04 (quatro) eleitores revela o desejo de
segui-lo. Esse é o quadro eleitoral de hoje. Mas, segundo o mesmo Mauro
Paulino, ele pode se alterar no curso da campanha. Para ele, se porventura o
ex-presidente tiver a condenação de Moro co nfirmada pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (Porto Alegre) e ele for fotografado com algemas, poderá
transformar-se em “vítima” e seu potencial de votos ser ampliado. Portanto,
convém não subestimar o ex-presidente nem solto e nem preso, pois, conforme ele
próprio diz, a “jararaca” ainda está viva.
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