A violência contra mulher
vitimou inúmeras mulheres em 2017. Foram muitos casos de grande
repercussão, como
a morte de Mirella Sena, da
estudante encontrada morte após sair para entrevista de emprego e o caso
Remís Carla. Além disso, entre os meses de janeiro e novembro, a Secretaria
de Defesa Social registrou 30.182
casos de violência doméstica e familiar contra a mulher e 1.961 estupros.
Neste ano, também aconteceram importante medidas na
luta para que crimes como estes seja extintos. Em setembro, o governador
Paulo Câmara assinou um decreto que
institui o feminicídio como registro de crimes em Pernambuco. Mesmo com lei
já existente, a polícia não registrava casos de violência de gênero. A partir
da data, passou-se a aderir ao protocolo latino americano que investiga mortes
violentas por razão de gênero. A mudança, substituiu o uso da motivação ‘crime
passional’ nos boletins de ocorrência e passou a adotar a tipificação do
feminicídio.
Já em novembro de 2017, o Governo de Pernambuco sancionou
uma lei que institui a data 5 de abril como o Dia
Estadual de Combate ao Feminicídio. A lei de nº 16.196, de autoria da
deputada estadual Simone Santana, foi sancionada e a data escolhida é mesma
do assassinato da fisioterapeuta Mirella Sena, morta em seu flat em Boa
Viagem.
2018
Para 2018, o governador prometeu que continuará nesta
luta e que o combate à violência contra mulher é uma prioridade. “Estamos
atuando junto com a Secretaria da Mulher para lutar contra estes casos e para
que, caso aconteça, a mulher denuncie. É inadmissível que ainda sejamos um País
no qual as mulheres sejam agredidas de forma covarde”, considera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário