O padre Reginaldo Manzotti criticou a relação entre Ayrton e a filha dele, Ana Clara, confinados do Big brother Brasil 18, a qual classificou de incestuosa. Em entrevista ao programa TV Fama, ele introduziu o programa global em uma pergunta sobre a relação com as redes sociais - ele é seguido por 6,5 milhões no Facebook e 800 mil no Instagram.
"Partilhar um pouco de si mesmo é importante. O
problema é a gente querer fazer um Big brother da própria vida. Mas, falando do
Big brother, gente, por favor, eu acho que estamos indo demais, estamos rasos
demais quando nós estamos estimulando a entrar nesse nível de relacionamento. É
uma relação incestuosa, ou dá a entender isso, já é demais", reclamou o
religioso.
"É um comportamento inadmissível. Eu acho que
deveríamos filtrar. Nossas famílias precisam ter qualidade, tem certas coisas
que a gente não pode admitir, que uma criança ou adolescente veja aquilo tendo
aquilo como normal. Pais, conversem com os filhos: 'olhe, vocês estão vendo
isso, mas não é para nossa vida. Nós temos outros valores, nós temos outros
códigos'".
Durante a conversa, ele ainda comentou a própria vaidade,
enquanto os caracteres da atração o definiam como "padre pop".
"Eu sou um cara que me cuido, procuro estar apresentável porque represento
nada menos que Jesus Cristo. Tenho que apresentá-lo com uma boa forma, já que o
conteúdo é maravilhoso", comentou.
As demonstrações de afeto entre Ayrton e Ana Clara
viraram alvo de polêmica desde a primeira festa do BBB18, quando apenas a
família Lima - composta ainda por Eva, esposa de Ayrton, e Jorge, sobrinho do
casal, eliminados pelo público. Um selinho demorado entre os dois e um momento
em que Ayrton dançou deitado em cima da filha fizeram surgir a hashtag
#ForaFamiliaLima, que ficou no topo das mais publicadas no Twitter.
Diante da repercussão, a produção teve uma conversa com
os quatro, não transmitida nem para os assinantes do pay per view do BBB.
O apresentador Tiago Leifert comentou o assunto durante o programa e o discutiu
com a família.
"Tem gente que acha a família normal, tem gente que
acha que tem excesso de intimidade. Uma coisa que a gente aprendeu aqui fora
esses dias é que essa coisa do selinho entre familiares não é tão comum aqui
fora quanto a gente achava que era. Muitas pessoas acham estranho o selinho.
Como é que é o selinho para vocês?", questionou Leifert.
"Na minha família isso não era comum, na casa da
minha mãe e do meu pai. Mas na casa do Ayrton sim. Eu aprendi que é um ato de
carinho. Isso não tem maldade nenhuma. Todos os pequenos da família gigantesca
dão selinho, não há maldade nenhuma, nada mais é do que um ato de carinho. É
como falar 'eu te amo'", esclareceu Eva. ( Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco )
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