Por Hédio Júnior e Marquezan Araújo
Pernambuco é o segundo estado da região Nordeste com o
maior índice de expectativa de vida. A estimativa do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) é de que o pernambucano viva em média até os
73,9 anos de idade. O estado fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, onde os
potiguares têm média de vida estipulada em 75,7 anos.
Dados tão positivos, no entanto, geram preocupação quando
se trata da Previdência. Isso porque quanto maior o tempo de vida de um cidadão
e mais prematura for a sua aposentadoria, mais custo ele terá aos cofres
previdenciários.
É por essas e outras que, na avaliação do professor da
PUC-Rio, economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo, a reforma
da Previdência tem que voltar a ser discutida no Congresso Nacional. Segundo
ele, o problema do rombo ainda existe e precisa ser solucionado. “A
reforma da Previdência é imprescindível. Na evolução que estão indo os gastos
com Previdência, daqui a 15 anos, todos os gastos do governo Federal vão ser
com aposentadorias e pensões. A reforma vai ter que ser feita. E algum momento
ela vai ter que ser feita”, afirma.
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