Apesar da melhora recente, o País ainda contava com
12,311 milhões de pessoas em busca de emprego no quarto trimestre de 2017,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
divulgada nesta Quarta-feira. 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Por outro lado, o total de ocupados cresceu 2% no período
de um ano, o equivalente à criação de 1,846 milhão de postos de trabalho. Há
menos 31 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo
de 0,3%.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12% no
quarto trimestre de 2016 para 11,8% no quarto trimestre de 2017, informou o
IBGE.
No último trimestre do ano passado, o Brasil tinha 91 mil
cidadãos a mais na inatividade, em relação ao patamar de um ano antes. O
aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 0,1% ante o
mesmo período de 2016.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas
ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,5% no quarto trimestre
de 2017.
Carteira assinada
O mercado de trabalho no País perdeu 685 mil vagas com
carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais
no setor privado encolheu 2% no quarto trimestre de 2017 ante o mesmo período
do ano anterior.
Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento
de 5,7%, com 598 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 6 4%
ante o quarto trimestre de 2016, com 263 mil pessoas a mais.
O trabalho por conta própria cresceu 4,8% no período, com
1,070 milhão de pessoas a mais nessa condição. A condição de trabalhador
familiar auxiliar aumentou 5,5%, com 116 mil ocupados a mais. O setor público
gerou 222 mil vagas, um aumento de 2% na ocupação. Houve, ainda, aumento de 262
mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,3% de ocupados a mais
nessa função (Diário de Pernambuco)
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