Uma Moção de Repúdio contra a decisão do Governo do Presidente Temer em privatizar a Eletrobrás e suas subsidiárias, foi assinada hoje (01), em Brasília, pelos membros do Movimento Popular que compõem a estrutura partidária do PSB - o Partido Socialista Brasileiro. A iniciativa aconteceu durante a realização do Congresso Nacional do MPS - Movimento Popular Socialista, que teve o deputado Danilo Cabral como palestrante.
Acompanhado da secretária Nacional do MPS, Maria de
Jesus, e do secretário estadual do Movimento pelo Rio Grande do Sul, Elói
Frizzo, Danilo debateu sobre a conjuntura política atual, criticando as
Reformas Trabalhista e Previdenciária, assim como a decisão do Governo do
presidente Temer em privatizar o sistema energético brasileiro.
O deputado foi apoiado por mais de vinte movimentos
sociais, como o comunitário, ambiental, cultural, idosos, sem terras e sem
tetos. Antes da Palestra, Danilo participou da mesa geral de abertura que
reuniu todas as bases sociais do Partido, onde estão as Secretarias da
Juventude, Mulheres, Sindical, Negritude, LGBT e os próprios Movimentos
Sociais.
Sobre as Reformas, o deputado ratificou sua posição,
elencando as consequências e os prejuízos que elas vão causar aos trabalhadores
brasileiros. “ A Reforma Trabalhista promoveu foi o enfraquecimento da
justiça do trabalho e o trabalho intermitente. As atuais
leis trabalhistas existem com o objetivo de assegurar as condições
mínimas de dignidade humana aos trabalhadores. O direito ao intervalo
intrajornada, respeitando o limite mínimo de uma hora, os limites de horas
impostos sobre a jornada diária, as garantias sobre o direito a férias, e as
demais previstas pela Constituição e pela CLT, são o mínimo exigido para
assegurar o equilíbrio na relação entre o trabalhador e o empregador. É
inadmissível, sob qualquer hipótese, que qualquer forma de acordo autorize a
redução destes direitos”.
Sobre a Reforma da Previdência, o deputado explicou
que os argumentos do Governo do Presidente Temer de que precisa votá-la
porque existe um déficit fiscal no sistema previdenciário e ainda porque vai
acabar com os privilégios dos mais ricos, não convence. “Queremos discutir esse
déficit, mas o Governo se nega a debater esses números. Queremos saber quem
são, de fato, os privilegiados. Quem são as empresas que devem ao Sistema
Previdenciário do País cerca de R$ 500 bilhões”, alfinetou o deputado,
defendendo a transparência e a ampla discussão do tema.
Aplaudido, o parlamentar socialista agradeceu o apoio e
reafirmou seu compromisso com os ideais socialistas, colocando-se à disposição
para debater e enriquecer o debate em torno de temas que estão em pauta no
Congresso e que envolvem toda a população brasileira.
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