Uma equipe de exploradores civis liderados pelo cofundador da Microsoft Paul Allen localizou os destroços do USS Juneau, um cruzador rápido americano que afundou durante a Batalha de Guadalcanal em novembro de 1942. Cerca de 700 marinheiros morreram no incidente – entre estes cinco irmãos, uma tragédia que acabou se tornando a maior perda incorrida em uma única família americana durante a Segunda Guerra Mundial.
O Juneau foi descoberto a 4,2 mil metros de
profundidade, na costa das Ilhas Salomão, como reportado por um comunicado à imprensa publicado por
Allen. Um submarino remotamente operado pelo time da Vulcan Inc. capturou
vídeos dos destroços, que mostram um propulsor notoriamente bem preservado, um
casco em mau estado e a inscrição com o nome do navio revelando a sua
identidade.
O Juneau foi descoberto no Dia de São Patrício
– uma bizarra coincidência considerando que o navio é mais conhecido pelos
lendários irmãos irlandeses-americanos Sullivan – os cinco irmãos que morreram
em conjunto com os demais 682 membros da tripulação do navio quando ele afundou
em 13 de novembro de 1942 depois de ser dividido no meio por um torpedo
japonês.
Geralmente, durante tempos de guerra, irmão eram designados a unidades diferentes para evitar este tipo de situação, mas os irmãos Sullivan firmemente recusaram servir a Marinha a não ser que estivessem no mesmo navio. Os irmãos, George, Francis, Joseph, Madison e Albert, viviam em Waterloo, Iowa, antes de se juntarem à Marinha, e a família deles é lembrada por ter que lidar com um dos maiores sacrifícios da Segunda Guerra Mundial. Um ano depois da tragédia, um navio contratorpedeiro americano foi nomeado em honra aos irmãos.
Os cinco irmãos Sullivan. (Créditos: US National
Archives)
“Nós certamente não planejamos encontrar o Juneau no
Dia de São Patrício”, diz Robert Kraft, diretor de operações suboceânicas para
Paul Allen, em um comunicado. “As variáveis desta busca são grandes demais”.
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