Até o dia 31.03, Pernambuco registrou 232 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), que é quando há necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Desses casos, apenas 1 foi confirmado por influenza A(H1N1), vírus que não foi identificado laboratorialmente no Estado em 2017. Esse vírus faz parte da composição da vacina contra a influenza, que começa a ser disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da próxima segunda-feira (23.04) para os grupos considerados de risco de agravamento para a infecção. A campanha segue até o dia 1º de junho, sendo o Dia D em 12.05.
Em Pernambuco, a expectativa é imunizar, pelo menos, 90%
dos 2.399.361 de pernambucanos inclusos nos grupos prioritários, formado por:
idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias),
gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos a até 45 dias), trabalhador
de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos
de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e
funcionários do sistema prisional.
A campanha também contempla pessoas portadoras de doenças
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença
respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica,
neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e
portadores de trissomias.
“Este é o vigésimo ano da campanha de vacinação contra
a influenza. Precisamos reforçar que, anualmente, a vacina passa por
modificações para incluir as mutações dos vírus e, assim, ser efetiva na
proteção. Por isso a importância de quem estiver incluso nos grupos
prioritários procurar os postos de saúde anualmente e ser imunizado. Isso pode
evitar o agravamento da doença, internações e óbitos”, diz a coordenadora do
Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina
de Melo. Como nos anos anteriores, além da influenza A(H1N1), a
vacina também protege contra os vírus dainfluenza A(H3N2) e B.
Em doenças agudas febris moderadas ou graves,
recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história
de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem
receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de
segurança. A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação
anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina
ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
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