Nesta sexta-feira, a Aeronáutica Civil da Colômbia apresentou as conclusões do relatório final sobre o tragédia envolvendo a queda do avião da Chapecoense. Os investigadores chegaram à conclusão que, 40 minutos antes do acidente acontecer, o avião da Lamia já estava em situação de emergência e que a tripulação não agiu imediatamente, ação que deveria ser tomada pois já havia a indicação de alerta na cabine.
A investigação também definiu que o motivo do acidente
foi a falta de combustível, que não era o suficiente para realizar o trajeto
entre as cidades de Santa Cruz e Medellín, local onde o time brasileiro jogaria
a final da Copa Sul Americana. Na ocasião, o clube catarinense tentava o seu
primeiro título internacional e vivia o maior momento da sua história.
Para as autoridades de aviação civil colombiana, a falta
de combustível aconteceu como consequência da falta de gestão de risco
apropriada pela empresa boliviana, uma situação “inconcebível” de ocorrer.
Outro erro da Lamia foi ter planejado um voo direto entre as duas cidades,
sendo que o contrato previa escala entre São Paulo e o aeroporto de Medellín.
Com o relatório final, também é possível afirmar que o
controle de tráfego aéreo desconhecia a “situação gravíssima” do avião naquele
momento, e que a tripulação do avião da Chapecoense era experiente, com exames
médicos em dia, porém o ato de negligência culminou no acidente. (Msn.com)
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