Coluna do Estadão – Andreza Matais
Empresários já solicitaram às Forças Armadas 300 militares
para dirigir caminhões que estão parados por causa da greve de seus motoristas,
iniciada há nove dias. Há 1.500 militares de prontidão para atender à demanda.
O governo também autorizou os militares a transportar caminhões de autônomos,
seja atendendo quem se sentir acuado a aderir à greve ou por requisição de bem.
Não houve aplicação, até o momento, do decreto que autoriza a requisição de
veículos particulares necessários ao transporte rodoviário de cargas
essenciais.
Por enquanto, os militares só estão dirigindo caminhões de
transportadoras. As Forças Armadas ainda não receberam requisição feita por
motoristas autônomos.
A maior preocupação do governo ontem era com a greve dos
petroleiros. Oficialmente, o Planalto diz que esse é um problema para a
Petrobrás resolver, mas nos bastidores acompanha com atenção. Teme que a
paralisação marcada para quarta contamine outros setores.
Às favas. Embora alertado pela área técnica de que
medidas anunciadas para atender os caminhoneiros podem ser contestadas na
Justiça, o governo cedeu ao argumento de que é melhor a batata quente no colo
do Supremo do que no seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário