A Secretaria de Saúde de Pernambuco confirmou ontem a
sétima morte provocada por síndrome respiratória aguda grave (Srag) no estado
neste ano. Cinco óbitos tiveram como causa a influenza A(H1N1) e dois foram
causados pela A(H3N2), incluindo o da vítima mais recente, uma mulher de 90
anos que vivia em Goiana. Ela foi internada em uma unidade de saúde da cidade
em 17 de abril e morreu quatro dias depois.
O órgão também divulgou que, no estado, 90% do público prioritário para a campanha de vacinação contra a influenza foram imunizados, totalizando 2.160.332 pessoas. Com isso, Pernambuco atingiu a meta mínima de vacinação, ante um público total de 2.399.361 pessoas. A campanha terá seu encerramento oficial amanhã, mas o Recife decidiu prorrogar o prazo até a segunda-feira e Jaboatão dos Guararapes imunizará o público até se encerrarem as doses disponíveis. Um total de 86 municípios atingiu a meta.
Em todo o território de Pernambuco, 239.029 pessoas (9,97% do total) ainda
podem procurar os postos de saúde para receber a vacina. Os dados da campanha
em Pernambuco apontam que as gestantes e as crianças ainda não atingiram os
90%, diferentemente dos trabalhadores de saúde, das puérperas, dos idosos, dos
indígenas e dos professores.
Pernambuco registrou, até o dia 9 de junho, 989 casos de
Srag. O quadro pode ser provocado por vírus e bactérias e algumas das
características para a necessidade de internação dos pacientes são febre, tosse
ou dor de garganta, associadas a dispneia ou desconforto respiratório.
Após o resultado laboratorial das ocorrências registradas,
foram confirmados 32 para a influenza A(H1N1), 17 para A(H3N2), um para vírus
sincicial respiratório (VSR) e um parainfluenza 1. No mesmo período de 2017,
foram 1.051 casos de Srag, com 67 confirmações para A(H3N2), 25 de influenza B,
três para VSR e um de parainfluenza1. (Diário de Pernambuco)
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