Segundo publicação do Estadão, o setor da construção
civil encolheu 20,5% nos últimos quatro anos, fechou 1,2 milhão de vagas em
todo o País e se mantém no mesmo patamar de 2009, para onde retrocedeu após a
crise. O desempenho só não é pior que o registrado no início da “década
perdida”, quando a construção recuou 22,5% entre 1981 e 1984.
No fim do ano passado, o consumo de matéria-prima do setor
começou a reagir, indicando que poderia haver uma retomada em 2018, o que
impulsionaria a economia do País. “Foi alarme falso. O começo deste ano já veio
mais fraco”, diz o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.
A construção civil foi o setor que mais sofreu na recessão
e agora é o que tem mais dificuldade de deixá-la para trás, destacam os
economistas. Houve um excesso de investimentos antes da crise que, na área
imobiliária, resultaram em imóveis encalhados. “Leva tempo para digerir o
excesso”, diz Ana Castelo, do Ibre, que lembra ainda que as obras públicas
também estão paradas, travando a recuperação econômica.
Fonte: O Essencial
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