Considerado um dos jogadores mais midiáticos da atualidade,
Neymar terá trabalho para reverter a imagem negativa que deixou após a Copa do
Mundo. Como se não bastasse o fato de ter apresentado na Rússia um futebol
muito aquém do que sabe jogar, as constantes simulações do camisa 10 canarinho
em campo não pegaram bem e ganharam uma repercussão mundial. Não só a imprensa
internacional como vários ex-jogadores de outras seleções não pouparam críticas
ao brasileiro, condenando a sua teatralidade durante todos os jogos disputados
pelo Brasil na competição. Até mesmo na eliminação brasileira, contra a
Bélgica, o atacante tentou forçar duas jogadas de pênalti. Em todos os lances,
inclusive, o árbitro da partida sequer utilizou o recurso do VAR, reforçando
ainda mais a fama de “cai-cai” que Neymar pegou e que terá de se esforçar muito
para se livrar.
A imprensa espanhola, que acompanhou de perto as atuações
de Neymar nas quatro temporadas dele no Barcelona (de 2013/2014 a 2016/2017),
foi contundente na avaliação feita do atacante da seleção brasileira na Copa do
Mundo. O Mundo Deportivo, da Catalunha, escolheu um trocadilho para traduzir o
camisa 10: “Neymal”. Já o outro periódico catalão, o Sport, utilizou um termo
comum na Europa ao se referir às simulações em campo: ‘piscineiro’, escrevendo
que “Neymar voltou a se atirar na piscina”. No complemento da manchete, reforça
que “a estrela da seleção tentou forçar o pênalti em várias ocasiões”.
Ainda na Espanha, mas agora na capital Madri, o Marca analisou que “Neymar sai pela porta do fundo do Mundial e termina um ano para duvidar”. Enquanto que o “AS” destacou que o camisa 10 não ganhou uma jogada individual e esteve irreconhecível quando a seleção mais precisou dele. (Jornal do Comercio)
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