Depois da aprovação de duas significativas mudanças na
legislação eleitoral, em 2015 e 2017, as eleições deste ano não serão como as
outras. A disputa
deste ano será mais curta e, em tese, mais barata, com a proibição do
financiamento empresarial e a redução do tempo de campanha dos candidatos dos
antigos noventa para apenas 45 dias. O horário
eleitoral gratuito também foi reduzido e pulverizado: serão 35 dias,
dez a menos que em 2014, e a divulgação será mais fracionada ao longo do dia,
com a redução dos blocos e a ampliação das inserções de trinta ou sessenta
segundos.
Neste ano, o calendário eleitoral importa como nunca. Com a
decisão do PT de confirmar a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva à Presidência no próximo sábado (4), o dia 17 de setembro assume a
importância de marco decisivo para a campanha. É este o último dia para a Justiça
Eleitoral dizer se o petista, condenado em segunda instância na Lava Jato,
pode ser candidato. Se recusar, o partido terá do momento da decisão até o
final desse dia para decidir se recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF),
assumindo o risco de ficar fora da disputa, ou se vai substituir seu
postulante. (Veja)
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