O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro
Gomes, afirmou na última quarta-feira (1º) ter sido “extremamente leal” ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, por isso, se declarou
surpreso com o tratamento “hostil” que o PT tem dado a ele.
A declaração foi feita em entrevista à GloboNews, que,
nesta semana, entrevista postulantes ao Palácio do Planalto nas Eleições
2018.
Em acordo costurado nesta quarta, o PT se comprometeu a
apoiar os candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e
Pernambuco em troca da neutralidade da legenda na eleição
presidencial. A campanha de Ciro tentava atrair o PSB para formar uma chapa.
“O PT entrou numa que eu tenho que respeitar, tenho que ter
paciência. Mas, francamente, eu não sei o que eu fiz para merecer esse tipo de
conduta, de desapreço e de hostilidade. Porque, se nós olharmos, eu até pago um
certo preço, eu apoiei Lula todos os dias sem faltar nenhum ao longo dos
últimos 16 anos”, afirmou o candidato.
“Não sei o que fiz para merecer esse tipo de tratamento.
[…] Mas a vida é assim. O trabalho do cidadão é viabilizar-se e inviabilizar os
adversários. […] Eu fui extremamente leal ao Lula”, acrescentou.
Em seguida, Ciro afirmou ser alvo de “radicalismo” do PT:
“Me surpreendeu”. Ele disse também saber que, ao entrar para a disputa, seria o
“cabra marcado para morrer”. “Trabalham juntos para me isolar”, completou.
Fonte: G1
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