Nesta sexta-feira (3), 27 policiais participaram
da cerimônia de formação do 11º Curso de Operações Policiais
Especiais (Cope), na Praça do Derby, no Recife. Foram 70 profissionais que
iniciaram o treinamento, porém somente 27 concluíram. Desde a primeira
edição do curso, em 1992, somente 205 policiais, entre militares,
civis e bombeiros, conseguiram concluir todas as etapas do treinamento.
Além da formação dos policiais, o reforço na segurança do estado ganhará
novos carros e munições.
A cerimônia teve início a partir das 10h e contou
com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do secretário de
Defesa Social, Antônio de Pádua, do comandante da PMPE, coronel
Vanildo Maranhão, e do comandante do Bope, tenente-coronel Câmara Júnior.
Dos 27 concluintes, 23 são policiais militares de
Pernambuco e serão incorporados ao Batalhão de Operações Especiais
(Bope) de Pernambuco. Os outros quatro concluintes pertencem
a Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Polícias
Militares da Paraíba e do Espirito Santo, estes retornarão aos seus
estados de origem. “A ficha demora um pouco pra cair, é algo grande demais que
vai se acomodando dentro da gente aos poucos. Mas o primeiro passo foi dado e
agora é dar continuidade e preservar tudo que os caveiras antigos trouxeram até
hoje”, disse R. Sampaio, formando do Cope.
Agora, o Bope conta com 176
policiais em sua corporação. “O Bope é um batalhão
de polícia especializada, e como tal, é utilizado em situações de
risco, normalmente para enfrentamento de situações com
reféns e assaltos a banco. Todos esses recursos serão utilizados para
neutralizar efetivamente estes assaltos a bancos que vêm acontecendo
no interior de Pernambuco”, explicou Antônio de Pádua, secretário de
Defesa Social.
De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel
Câmara Júnior, a dificuldade do curso se dá devido ao preparo e as
situações as quais os alunos são submetidos. Por exemplo, durante o Cope
de 1997 ocorreu uma rebelião no, até então, presídio Aníbal
Bruno, e o comandante da época ordenou que os alunos fossem levados para a
contenção da rebelião. A operação teve 12h de duração. “Lá
faltou água, comida, choveu, e em nenhum momento saímos de nossas posições, e
quando tivemos que agir, libertamos 25 reféns”, lembrou
o comandante que fez parte da turma de 97.
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